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A satisfação vai além daquela a que os goleadores estão acostumados. O fato é que quando um zagueiro marca um gol, a sensação é de trabalho redobrado cumprido – o de defender o próprio time e ainda ajudar o ataque. E se forem dois gols no campeonato, como fez Willian, zagueiro do Joinville, melhor ainda.
O sorriso ainda estava marcado no rosto do atleta nesta segunda, dia 3, pouco antes do treino da tarde – ele foi autor do segundo, dos quatro gols feitos pelo JEC em cima do Figueirense, sábado, no Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, em Joinville, pela última rodada do returno do Grupo A do Campeonato Catarinense de 2003.
No jogo anterior, contra o Avaí, o zagueiro tricolor já havia marcado, em um lance idêntico, o gol que classificou o Joinville para as semifinais, eliminando o Leão da Ilha.
Segundo Willian, a média dele a cada 15 jogos é de quatro a cinco gols, o que pode significar que vem mais pela frente. Willian garante que tudo é resultado dos treinamentos realizados durante a temporada.
– Temos a vantagem, principalmente com a bola parada, por causa da estatura. Além de trabalharmos a defesa, treinamos o cabeceio ofensivo para ajudar o ataque nesses momentos – disse o jogador.
Para Willian, marcar o gol é uma chance de aparecer mais no grupo.
– O zagueiro quase nunca é valorizado. Quando o time ganha, a responsabilidade é do ataque, mas quando perde, a culpa é da defesa. Temos que mudar esse conceito – reclamou, mas sem tirar o ar de satisfação do rosto.
Atuando como defesa, a zaga do JEC, junto com o goleiro Marcello Flores, têm sido decisivos nas partidas importantes do time.
– Nós recebemos críticas em alguns momentos, mas temos salvado o clube de algumas goleadas – afirmou.
CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.